janeiro 26, 2008

Interlúdio ou quando aprendi a voar

De uma tarde monótona e infinita que foi minha inventei uma noite

O meu império: a tua morte!
A minha espada: a de Borges que também não manejo
A minha amada: a voz sinistra dos pássaros em fuga
a cidade antiga e o campo aberto
A minha sede: barricas piratas
rum roubado nos mares do Sul
Antepassados loucos e cegos por um livro
O meu Livro: o mundo todo
mais as folhas do grande carvalho,
Sob o qual me sento
Indigno destas palavras.

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