abril 03, 2008

De costas forradas

Quero lá saber da benesse das matronas sobre os meus dias. E vá lá, ainda tenho um bom cão para a todas esfolar de proveitos. Quero lá saber dos impostos a sabre de obtusos, com o conluio ainda que malfadado dos inertes que bovinam nos nossos quintais. Mas porra, dizer mal, não reconhecer as matreirices técnicas de um Cristiano Ronaldo, a vomitar-se de futebol, e a borrifar-nos de arte, principescamente e à borla na TV dos nossos descontentamentos. Não admito.
Lá pelo rapazote não conseguir elaborar o mais leve propósito de uma ideia, isso nada significa quando sobejamente nos dignifica no insólito da sua arte. Inveja de alguns cabrões dessa Europa, aristocratas malfadados e mal desovados.
Mais a mais, a politicada (e não só) cá do burgo, não destila uma ideia há séculos e lá vai, no andor, às costinhas dos sobrecarregados.
Acabei de ver o Sporting, e com a procissão no adro, não se imagina melhor que um vai-não-vai de tormentas, a nossa carga em carrinha de caixa aberta.

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