abril 01, 2008

Os dias quase noites

Renovo os dias com alguma música. Cada vez menos. Escutei, entre o trabalho da forca, ao computador, e um arranjinho sublime de frango assado com tomilho, cuja duração não inferior a 1h30m, cumulei com um arroz branco de cenoura e uma salada rápida mística; escutei, digo, parte do novo Portishead, Third.

Com um branco fresquinho em fundo baço, admirei a nova textura melódica. Dir-se-ia que renovaram em crescendo. A voz, menos óbvia e mais aberta, ladrilha novos caminhos. É claro que continuei no branco fresquinho, admirando aos poucos, as articulações aviárias do repasto suculento. Ainda lancei um …mas…quando qualquer coisa me rememorou um todos os dias. Terei mudado a estação. Ou quem sabe, escolhi um CD. Nada mais certo que escrever isto ao som de um Whisky…

2 comentários:

Anônimo disse...

Bem escrito: fantástico.
O album é bom. Fizeram bem em parar algum tempo.
Que branquinho?

jose ilidio torres disse...

Fabulástico.
Parabéns pedro, este texto marca.