novembro 15, 2010

Poderiam ser vitupérios à solta na desmama

Eu apenas ia escrever sobre uma cena. Aliás, tudo terá começado com um artigo no Ípsilon, aquele apetrecho que vem acoplado com o Público às sextas, sobre um livro “O Estaleiro” de Juan Carlos Onetti, um gajo que eu quero mesmo ler, mesmo ler, nem sei bem porquê, mas julgo que subjugado por milhares de pensamentos que convergem num sentido: o pessimismo. Vai daí, neste mundo claustrofóbico animado, deparei-me com uma cena “Da cidade nervosa” do Vila- Matas, uma compilação de textos do sr. Enrique, (tipo compêndio – uma cena menor para vender livros), em que se lia qualquer coisa tirada do Elias Canetti, que por momentos, vá-se lá saber, me pareceu Onetti. Confusão. Mas, pois, era assim:

Alguém que jura viver no seu próprio país disfarçado de forasteiro até que o reconheçam. Morre, profundamente amargurado, como forasteiro.

 

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